PROJETO ESTRADA VIVA – MS

Um dos principais problemas nas rodovias de Mato Grosso do Sul é a morte de animais silvestres. Dados levantados pela Secretaria de Infraestrutura do Governo do Estado, tomando em conta 600 quilômetros de estradas que são monitorados entre Bonito e Aquidauana, revelam que por mês de 45 a 50 animais morrem vítimas de acidentes. O que os números não mostram é que, além das mortes desses animais silvestres, o que já é um fator muito grave, considerando que estamos tratando muitas vezes de animais em risco de extinção, como os tamanduás bandeiras, os acidentes podem ocasionar óbitos humanos, diante da colisão.

Para mitigar as mortes no trânsito, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Agesul/Seinfra, desenvolveu o programa Estrada Viva – a fauna pede passagem – programa permanente de monitoramento e ações de redução de atropelamento de animais silvestres nas rodovias MS 040, MS 178, MS 382, MS 339, MS 345 e MS 450.

O programa “Estrada Viva”, desenvolvido desde 2016 em parceria com o Centro de Estudo em Meio Ambiente e Áreas Protegidas  da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Cemap/UEMS), cataloga as espécies atropeladas e identifica os principais pontos de passagem dos animais para propor medidas preventivas e de mitigação dos incidentes.

OBJETIVOS
Objetivo geral
Tornar as rodovia do MS mais segura para os usuários e reduzir e mitigar o número de atropelamentos e mortalidade de animais, bem como possibilitar a manutenção da conectividade entre os ecossistemas
fragmentados pela mesma, por meio do monitoramento de fauna atropelada, do manejo das espécies nas áreas de influência, da educação ambiental de usuários e comunidade em geral.

Objetivos específicos
1 – Realizar o diagnóstico do impacto a fauna de modo direto, pelo monitoramento de animais atropelados e indireto, pelos efeitos da fragmentação de habitats e ecossistemas;
2 – Propor e implantar projeto piloto (Plano de Ação Emergencial), com base nos diagnósticos ambientais e das características estruturais existentes nas rodovias MS 040, MS 178, MS 382, MS 339, MS 345 e MS 450., e um Programa Permanente de Mitigação/avaliação dos Impactos ambientais por manejo de usuários e da fauna/flora;
3 – Propor medidas mitigadoras estruturais que possibilitem, a priori, a diminuição de velocidade de tráfego na rodovia, bem como passagens de fauna e demais estruturas correlatas;
4 – Propor Protocolo de Monitoramento da Efetividade das ações de mitigação e de Manejo da fauna  atropelada bem como do serviço de Resgate e Reabilitação de Fauna e do Programa de Educação Ambiental.

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